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Saiba um pouco mais sobre
Úlcera Venosa ou Úlcera Varicosa
Aqui você vai encontrar informações importantes.
Esse tipo de úlcera é mais frequente em pessoas idosas, ou nas que tiveram Trombose Venosa Profunda no passado. Ocorre represamento do sangue levando e hipertensão venosa dificultando muito a cicatrização da ferida. Esse problema pode ser provocado por refluxo ou obstrução ao retorno venoso ao coração.
Como identificar uma Úlcera Venosa?
A úlcera venosa é uma ferida crônica, mais frequente no tornozelo, caracterizada por ser uma lesão que não cicatriza facilmente e que no início possui bordas irregulares e superficiais. Mas, com a progressão da lesão, a úlcera pode acabar se tornando profunda e com bordas bem definidas, podendo ainda haver a saída de um líquido amarelado.
Outras características da Úlcera Venosa incluem:
- Dor de intensidade variável;
- Inchaço;
- Edema;
- Descamação;
- Escurecimento e espessamento da pele;
- Presença de varizes;
- Sensação de peso nas pernas;
- Coceira.
O diagnóstico é feito a partir da avaliação das características da úlcera, como por exemplo localização, tamanho, profundidade, bordas, presença de líquido e inchaço da região. Além disso, o médico verifica espessamento, escurecimento da pele e características de inflamação, e verifica a pulsação das artérias.
Para identificar o problema anatômico envolvido é realizado doppler vascular venoso colorido, para a avaliar as veias do sistema venoso superficial e profundo, e observar se existe insuficiência e refluxo em veias safenas e suas tributárias (varizes) ou obstrução e trombose de veias em do sistema venoso profundo. Em algumas situações pode ser necessário exames complementares mais específicos como: tomografia computadorizada, flebografia e ultrassonografia intravascular.
Como é feito o Tratamento?
O tratamento para a úlcera venosa deve ser feito com a recomendação médica e tem como objetivo prevenir o surgimento de novas úlceras, aliviar a dor, evitar infecções, melhorar a circulação venosa e facilitar a cicatrização da úlcera já presente.
Uma das opções de tratamento para a úlcera venosa é a terapia compressiva que consiste no uso de faixas ou meias compressivas que têm como objetivo diminuir a pressão local, diminuindo o inchaço e risco de formação de novas feridas.
O uso das meias de compressão graduada deve ser prescrito pelo médico vascular, podendo ser de vários tipos, sendo por isso importante também identificar os fatores que podem estar relacionados à alteração da circulação, para que o médico possa estabelecer um tratamento voltado para a causa.
Além disso, é importante realizar a limpeza da ferida para evitar que ocorram infecções, o que pode piorar a úlcera levando à necrose do tecido. A limpeza deve ser feita com uma solução de soro fisiológico à 0,9% que não interfere no processo de cicatrização, não provoca reações alérgicas na pele e nem altera a microbiota normal da pele.
Após a limpeza é recomendado fazer um curativo com que pode ser com hidrogel, alginatos, papaína, colagenase, faixa de Unna, dependendo da situação clínica. O tratamento deve sempre ser realizado sob supervisão e recomendação de um médico especialista.
Caso seja notado a presença de infecção por bactérias na ferida, o médico poderá indicar também o uso de antibióticos de acordo com o microrganismo presente na ferida.
O que fazer em úlceras difíceis de cicatrizar?
Em lesões de difícil cicatrização, que não cicatrizaram com uso das terapias compressivas e com curativos, ou quando são úlceras muito grandes, pode ser indicada a realização de cirurgia de varizes, ou até mesmo angioplastia e colocação de stent, no caso em que haja obstrução severa nas veias do sistema venoso profundo (Síndrome de May-Thurner / Síndrome de Cockett).
Um outro procedimento que pode ser realizado, é uma cirurgia em que é colocado um enxerto de pele, ou de materiais biológicos, na região da úlcera, facilitando a cicatrização.
Não fique com dúvidas!
Sobre o Dr.
Fabio Henrique Rossi
O Dr Fabio H Rossi possui Doutorado e Pós-Doutorado pelo Instituto Dante Pazzanese (IDPC) e Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), e especialização internacional pelo Montefiore Medical Center (Prof Frank J Veith – Nova Iorque – EUA).
É professor e responsável pela disciplina do programa de Pós-Graduação de tecnologia em Cirurgia Cardiovascular e Endovascular extra-cardíaca do Instituito Dante Pazzanese de Cardiologia.
Atualmente é Ex-Presidente, membro do conselho superior da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular de São Paulo (SBACV-SP).
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